quarta-feira, junho 26, 2013

Poderes Sobrenaturais

Agora há pouco.

Parei na frente do Fabrício no sofá, de costas, pra que ele abrisse o zíper do meu vestido. Ele se esticou e mandou essa:

- Nossa, mas eu to muuuuito bom de leitura de mente, gente!
- Por que?
- Ué, eu não saquei SOZINHO que você tava parada aí pra eu abrir o seu zíper??
- E por que mais, criatura, eu poderia estar aqui parada na sua frente???
- Ora, você podia estar me atrapalhando a ver televisão, me mostrando o seu corte de cabelo novo, me dando uma visão privilegiada do seu belo vestido, pedindo pra eu te dar uma apalpada marota e mais um monte de coisas!! NÃO TENTE NEGAR MEUS PODERES SOBRENATURAIS, MULHER!!

segunda-feira, junho 10, 2013

Morbidez

- Fabrício, se eu sofresse um acidente e você tivesse que identificar o meu corpo sem olhar o rosto?
- Que que tem, dona Mórbida?
- Como você identificaria?
- Pela cicatriz da palma da sua mão esquerda.
- E se não tivesse a mão?
- Cruz credo, que acidente foi esse que você sofreu??
- Fabrício, você precisa ter um plano B, oras!
- Plano B? Ah, não, nesse caso aí nem plano B nem plano de saúde, o negócio é seguro de vida, meu bem!

sábado, junho 08, 2013

O EngenheirO e A AstronautA

- Fabrício, como assim, "Prime Rib recheado"?
- Uai, Morena, rib é costela...
- Eu sei, por isso mesmo to perguntando...como recheia costela?
- Empurra os ossinhos com o dedo...assim ó... fiu!
- Ah, sei. Isso aí tá parecendo mais aquele negócio de "vamos construir um foguete e vamos pra Lua"...muito melhor na teoria do que na prática!
- Ah, ta fácil! Pega um cano de pvc, uma bombinha, uma astronauta. Enfia a bombinha no cano, senta a astronauta no cano, acende a bombinha e...pow! Muito simples!
- ...
- ...
- Você pode me dizer por que umA astronauta?
- Porque O engenheirO é que não ia servir de cobaia pra esse experimento. Eu, quer dizer, ele fica aqui na Terra e monitora o lançamento! Simples!

terça-feira, junho 04, 2013

3.0

Então...30.

Acordei com o corpo doído hoje, sem motivo aparente. Talvez um reflexo de uma etapa encerrada, de tudo o que já passei e já aprendi. Talvez sinal que preciso voltar pra academia. Que diferença da Lívia de hoje e da garota de 17 que entrou na faculdade e que mudava de idéia a todo momento, daquela de 22 que voou de avião pela primeira vez, daquela de 23 que teve depressão e daquela de 25 que arriscou tudo e se mudou de mala e cuia pra Brasília. 30. O que, agora? Não sei muito bem. E é legal, não saber, porque nesse momento, as possibilidades que me atormentaram a vida inteira deixaram de ser uma maldição e se transformaram numa benção. Ah, o que eu não daria pra saber o que eu sei hoje e ter...a minha idade. :-)