quinta-feira, maio 29, 2008
Nó
O fato é que hiatos sempre vão existir, por menores que sejam, por ridículos que sejam, por sanáveis que sejam. E acho que um dos meus maiores problemas no fim das contas é tentar não encher o saco das pessoas mesmo quando sinto essa necessidade. Eu tenho essa mania besta de respeitar a vontade e o espaço dos outros e a falha grave de não saber reivindicar atenção quando ela não me é dada voluntariamente. Também não sei colocar em palavras com facilidade as coisas irracionais que eu sinto, pelo menos não de pronto. Eu sempre preciso de uns momentos pra mastigar. Mas às vezes não tenho esses minutos, o tempo acaba, o gongo soa e acabo tendo que dormir com um nó na garganta. Como agora.
6 comentários:
Já li vários textos aqui no blog, toda hora que tenho um tempo aqui no trabalho, leio um texto de vcs, até hj não teve um dia que não entrasse aqui e não me identificasse com algum. Se um dia isso acontecer, minha vida estará perfeita e eu vou sentir vontade de correr e enfiar minha cabeça no vaso.
Manuela Ramos
rcmanuela@yahoo.com.br
Manuela, se você for fazer isso, colocar sua cabeça no vaso, você deixa eu regar para ver se nasce uma flor?
O Balconista inconveniente.
Cospe, cospe!
Credo! Senti o nó aqui! (cof cof cof)
Bem vinda ao time!
Manuela,
A vista do alto da torre jamais será a mesma.
Quero ver de novo.
Manuzita,
A vista do alto da torre jamais será a mesma.
Preciso conferir.
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